sábado, 23 de abril de 2011

Integrantes da Marcha da Maconha são presos no Rio


Quatro pessoas ligadas ao movimento Marcha da Maconha foram detidas na madrugada deste sábado no Rio.

De acordo com a polícia, ela foram flagradas distribuindo panfletos com frases pedindo a legalização da maconha para uso particular, além da permissão para o plantio e a comercialização da droga. O panfleto tinha também o calendário das passeatas organizadas pelo movimento.

Os quatro, todos maiores de 25 anos, foram detidos na Lapa, no centro do Rio. Eles vestiam camisas com o desenho da erva, símbolo do movimento.

O grupo foi levado para a 5ª DP (Gomes Freire), no centro, onde acabou autuado por apologia ao crime.

Um advogado do grupo compareceu à delegacia e orientou os detidos para prestarem depoimento somente em juízo. Eles foram liberados em seguida.



Folha OnLine

Encontrado corpo de filho de casal que sobreviveu a deslizamento em Igrejinha


Número de vítimas da chuva no Estado chega a 10

Foi encontrado nesta tarde o corpo do menino Joshuan de Lima, de 11 anos, entre os escombros de cinco casas que desabaram após um deslizamento de terra em Igrejinha. A criança estava no banheiro da casa da família quando o desastre aconteceu, por isso não teria conseguido escapar com a irmã Susan Lima, 9 anos, e os pais Artêmio, 39, e Jandira Lima, 33.

Joshuan é a quinta vítima da tragédia que ocorreu nesta madrugada após a forte chuva que atingiu a região de Igrejinha. Por volta das 14h50min, os Bombeiros retiraram dos escombros o corpo de Rafael Pereira de Lima, de 9 anos. O menino era filho do casal Fernando Leite de Lima, 43 anos, e Iraci Pereira, 41 anos, cujos corpos foram resgatados ainda pela manhã.

Os outros dois filhos do casal, Leandro, 22 anos, e Jozelena Pereira de Lima, 19 anos, seguem desaparecidos.

Além de Joshuan e dos três membros da mesma família, também foi confirmada a morte da auxiliar de serviços gerais de uma escola da região, Marli Terezinha Jardim, 42 anos.

Com a confirmação das cinco mortes mortes, já chega a 10 o número de vítimas do temporal que atingiu o Estado ontem e hoje.

Três crianças e dois homens morreram ontem
Em Novo Hamburgo, três crianças morreram soterradas no fim da noite de sexta-feira na Vila Kephas, bairro São José. Os três irmãos foram identificados como Gustavo dos Santos Alves, de 9 anos, Evandro dos Santos Alves, de 11 anos, e Tauane dos Santos Alves, de 13 anos.

Na Região Metropolitana, em Sapucaia do Sul, Edson Miguel Trindade Farias morreu eletrocutado ao tentar salvar uma pessoa que levava um choque de um fio caído sobre a Rua Teodomiro Porto da Fonseca. Rajadas de vento derrubaram o fio de alta tensão da rede de energia sobre a via.

No Vale do Taquari, o agricultor Ademar Hagemann, 67 anos, morreu atingido por um galpão, que caiu em função da chuva, na localidade de Nova Westfália, no interior de Fazenda Vila Nova.


Zero Hora

Filhos devem entender que não podemos fazer só o que gostamos, diz especialista


Ultimamente os pais andam preocupados com os filhos. A maioria deles dizem que não querem mais ir para a escola, preferem ficar em casa porque aprendem mais.

A colunista da BandNews FM, Rosely Sayão, afirma que em primeiro lugar “a escola não sabe mais qual é a sua função. Mas ela não pode ser mais a de ficar transmitindo conteúdo, que bem como os próprios adolescentes dizem, conteúdo há em tudo quando é lugar hoje em dia, principalmente na internet, que eles acessam a todo o momento”, lembra.

A segunda questão colocada pela especialista é que estamos ensinando os jovens que viver é fazer aquilo que a gente quer e gosta, mas na verdade não é só isso. “Sempre vai existir algumas coisas que a gente deve e precisa fazer, mesmo contra a nossa vontade. Adolescência é o tempo excelente para aprender e fazer sempre três perguntas: Eu quero?, eu posso?, eu devo?”, diz.

Os adolescentes também estão cada vez mais sem diálogo com os adultos. “Talvez fosse bom começar a dialogar de verdade com eles, e não apenas sobrecarrega-los com dizeres que dizem isso e fazem aquilo, eles não condizem com a realidade dos jovens”, afirma Rosely.

Ainda em relação à escola, ela conclui dizendo que os professores precisam dar um sentido para o conteúdo dado na escola.


eBand

Psiquiatras traçam perfil de Wellington a partir de vídeos


A falta de expressão facial revelaria incapacidade de estabelecer vínculos afetivos

A divulgação de vídeos encontrados no computador de Wellington Menezes de Oliveira, dias após o massacre em Realengo, deu margem a que psicólogos e psiquiatras descrevessem o perfil do matador. As gravações apresentam um coquetel de fantasias e delírios que se agravaram ao longo dos dias que antecederam o ataque, resultando na morte de doze crianças.

Para o psiquiatra forense Guido Palomba, o caso de Wellington é a clássica de esquizofrenia paranóide. Palomba, que já atendeu a assassinos mentalmente perturbados, acredita que havia uma separação entre o mundo real e o universo mental de Wellington. “Ele passou de perseguido a perseguidor, sofreu de alucinações auditivas, ao ouvir vozes, e delirou com intensidade, principalmente no último vídeo”, comenta. A falta de expressão facial (hipomimia) revelaria incapacidade de estabelecer vínculos afetivos, típicos de quem vive em isolamento.

Formado em Yale, o psiquiatra forense Felipe Suplicy enfatiza que, apesar da premeditação, o atirador não seria um psicopata – um assassino frio, tão incapaz de controlar seus impulsos quanto de sentir algum tipo de remorso. A história familiar de esquizofrenia, o afeto pouco desenvolvido e os delírios sobre irmãos e fiéis apontariam para transtorno de personalidade. Suplicy aponta um dado essencial. Apesar das fantasias grandiosas e ilógicas sobre religião, a matança foi planejada com método. “Ele foi claro ao dizer que estava motivado por ódio e que iria se livrar de seu sofrimento – que, possivelmente era real”, diz. A pedido do site de VEJA, Palomba e Suplicy assistiram detidamente aos vídeos e apontaram o que se passaria na cabeça confusa de Wellington a cada momento de sua narrativa.



Veja

Polícia prende suspeita de abandonar bebê em caçamba de lixo no litoral de São Paulo


Recém-nascida está internada na UTI com quadro infeccioso

A Polícia Civil de Praia Grande, no litoral paulista, prendeu na tarde deste sábado (23) a mulher suspeita de ter abandonado um bebê recém-nascido em uma caçamba de lixo. A criança foi encontrada na última quarta-feira (20) e está internada na UTI pediátrica do hospital municipal Irmã Dulce.

Segundo a polícia, a suspeita tem 39 anos, é alagoana e mãe de três filhos. Os policiais chegaram até ela por meio de uma denúncia anônima. A mulher foi detida na casa de repouso onde trabalha e chegou na delagacia acompanhada pelo advogado do estabelecimento.

Segundo o hospital, não há previsão de alta para o bebê e seu quadro inspira cuidados intensivos. A criança tem idade estimada de sete a dez dias e pesa 2,5 kg. Diante da melhora em seu estado clínico, a equipe médica acreditava que o bebê teria alta da UTI pediátrica neste fim de semana. Mas os últimos exames indicaram que ele ainda sofre um processo infeccioso e necessita permanecer na unidade. A menina está sendo chamada de Vitória pelos médicos e enfermeiros.

A criança estava dentro de uma sacola plástica e foi vista por acaso por uma pessoa que passava em frente a uma escola na rua Guanabara, no bairro Boqueirão. Em seguida, foi levada para um pronto-socorro da região e, depois, para o hospital municipal. Os pais podem responder por abandono de incapaz.



R7

Criança morre após ser baleada pelo pai no Triângulo Mineiro

Suspeito atingiu ainda ex-mulher e uma amiga dela.
Segundo a PM, após o atentado, o homem se matou.


Um homem de 36 anos matou a filha, de cinco, e baleou a ex-mulher e uma amiga dela na noite desta sexta-feira (22) em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Segundo a Polícia Militar, após o atentado, o homem se matou.

A PM suspeita que o crime tenha motivação passional. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), o homem era agente penitenciário há cinco anos. Após o dia de trabalho, ele teria ido à casa da ex-mulher.

No local, segundo a PM, a ex-companheira teria se trancado no banheiro. Mesmo com a porta fechada, o criminoso atirou varias vezes e atingiu a mulher.

A amiga dela teria tentado fugir com a menina, mas as duas também foram baleadas. A garota de cinco anos, que era filha do casal, e as duas mulheres foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Escola em Uberaba.

De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, a garota chegou a ser atendida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A ex-mulher do agente passou por cirurgia e o estado de saúde dela é estável. Já a amiga dela está em estado grave, ela foi ferida no rosto e no tórax.

O corpo do suspeito, de acordo com a PM, foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. Segundo a Seds, ele trabalhava em um presídio de Uberaba.


G1

sexta-feira, 22 de abril de 2011

OS ANIMAIS, POR CHICO XAVIER


Um amigo perguntou ao Chico qual o animal mais evoluído espiritualmente e dele anotou a resposta:

– É o cão. O cão desperta muito amor e é modelo de fidelidade. As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, especialmente os cães, se observarem com atenção, verificarão que os vários espécimes são portadores de qualidades que consideramos quase humanas, raiando pela prudência, paciência, disciplina, obediência, sensibilidade, inteligência, improvisação, espírito de serviço, vigilância e sede de carinho, infundindo-nos a idéia de que, quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham, preparando-se para o estágio mais próximo da hierarquia espiritual.

Segundo o iluminado Espírito Emmanuel os animais são nossos parentes próximos, com sua linguagem, seus afetos e sua inteligência rudimentar.

Chico Xavier respondendo a uma pergunta sobre os animais, disse:
- Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos nós consideremos que os animais diversos, a nos rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmos o próprio princípio inteligente.

Se nós, seres humanos já alcançamos os domínios da inteligência desenvolvendo agora as potências intuitivas, eles, os animais, estão aperfeiçoando paulatinamente seus instintos na busca da inteligência da mesma maneira que nós humanos aspiramos alcançar algum dia a angelitude na Vida Maior, personificada em nosso mestre o Senhor Jesus, eles, os animais aspiram ser num futuro distante homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e mais experimentados dos animais.

Deus outorgou aos homens a condição e proteção de nossos irmãos mais novos, os animais.

E o que é que esta humanidade tem agido em relação aos animais nos inúmeros séculos de nossa história?
Porventura nós, os homens, não temos nos transformado em algozes dos animais ao invés de seus protetores fiéis?

Quem ignora que a vaca sofre imensamente a caminho do matadouro?
Quem duvida que minutos antes do golpe fatal os bovinos derramam lágrimas de angústia?
Não temos treinado determinadas raças de cães exaustivamente para o morticínio e os ataques?
Que dizermos das caçadas impiedosas de aves e animais silvestres unicamente por prazer esportivo?
Que dizermos das devastações inconseqüentes do meio ambiente?

Tudo isto se resume em graves responsabilidades para os seres humanos.
A angústia, o medo e o ódio que provocamos nos animais lhes alteram o equilíbrio natural de seus princípios espirituais.

A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso, seguindo a Verdade de Deus.

Cada animalzinho que passa em nossa vida, deixa um pouco do seu amor, e leva consigo o nosso carinho.
Esta é uma relação que transcende a vida terrena e perdura por toda a nossa existência.
Felizes daqueles que carregam consigo o olhar de gratidão de um caozinho feliz, recolhido do abandono das ruas, pois este amor é infinito e gratificante, e nos ensina a ser alguém melhor, um ser-humano de verdade.


E-mail enviado pela amiga e colaboradora Sonia Maria Correa Di Marino

22 de abril - Dia Mundial da Terra



Dia Mundial da Terra luta pelo planeta há quase 40 anos
O Dia Mundial da Terra teve a sua primeira edição no dia 22 de Abril de 1970, nos Estados Unidos, e, desde então, nunca mais cessou no seu projeto de celebrar a terra e renovar o compromisso global de construir um planeta cada vez mais seguro, saudável e limpo.
Em 1990, o dia 22 de Abril foi adotado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem e de proteção do ambiente a nível mundial.
Fundado pelo senador americano Gaylord Nelson, do Estado de Wisconsin, e organizado por Denis Hayes, advogado ambiental e presidente da Bullitt Foundation, uma fundação ambiental em Seattle, o Dia Mundial da Terra é um evento anual que promove a cidadania ambiental através da realização de variadas ações a nível local.
Uma economia livre de carbono, baseada em energias renováveis, o compromisso individual com vista a um consumo responsável, e uma economia verde que proporcione a criação de empregos verdes são os seus princípios básicos.
Luta mais atual do que nunca. Apesar de estar quase a celebrar o seu 40º aniversário, nunca como agora os princípios do Dia Mundial da Terra se revelaram tão prementes e atuais.
Os gelos do Ártico recuaram de 6 a 7 por cento no Inverno e de 10 a 12 por cento no Verão, nos últimos 30 anos, indica um relatório apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA).
Como consequência do aquecimento da atmosfera, a fusão dos gelos também acelerou as alterações climáticas, uma vez que a neve e o gelo refletem 70 a 80 por cento da energia solar, enquanto a água a absorve.
O Painel Internacional sobre Alterações Climáticas prevê um aumento da temperatura média do ar entre 0,8°C e 2,6°C em 2050, e entre 1,4°C e 5,8°C em 2100. Na Europa meridional este aumento será particularmente pronunciado no Verão. Por outro lado, os Invernos deverão tornar-se mais úmidos, com um aumento de precipitação de 1 a 4 por cento por década, enquanto os Verões deverão tornar-se mais secos, com uma redução de cerca de 5 por cento por década.
Mas já hoje em dia, em várias regiões do planeta, existem comunidades inteiras que precisam de percorrer dois a três quilometros por dia para chegarem a uma fonte pública de água.
Esta história de vida faz parte da realidade de 1,1 milhões de pessoas em todo o mundo que ainda não têm acesso a água potável.
Consumo sustentável.
Por todas estas razões, o Dia Mundial da Terra luta por uma economia livre de carbono e por um consumo responsável.
Considerando as tendências projectadas para os países desenvolvidos, o relatório «Talk the Walk – Advancing Sustainable Lifestyles through Marketing and Communications», elaborado pela consultora Utopies, pela UNEP (United Nations Environment Programme) e pela United Nations Global Compact, em Dezembro de 2005, alerta para a necessidade de se operar a «desconexão absoluta» com o estilo de vida atual, de modo a permitir uma redução no impacto ambiental, isto apesar dos aumentos globais de população e do consumo per capita.
O consumo responsável consiste em ter em conta as repercussões sociais, económicas e ambientais no momento de fazer diferentes opções de consumo.
A ideia base que deve presidir a um consumo responsável é ter em conta o seu impacto, consumindo com consciência da proveniência, qualidade e condições da produção.
A ideia é «consumir sem destruir», de forma ambientalmente sustentável a longo prazo.
Façamos o que nos cabe, para que este maravilhoso planeta continue existir!!!

Exame de raios X para comprovar ingestão de droga é prova legal


Exame de raios X para detectar ingestão de cápsulas de cocaína e aplicação de medicamento para que organismo expulse a droga não violam os princípios de proibição à autoincriminação e de proteção à dignidade da pessoa humana. A conclusão é da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Com esse fundamento, a Turma negou habeas corpus em favor de quatro pacientes presos por tráfico internacional de drogas. Dois deles teriam ingerido aproximadamente um quilo de cocaína, distribuído em 130 cápsulas as quais seriam levadas para Angola. Todos foram condenados à pena de cinco anos e dez meses de reclusão.

A defensoria pública pleiteava a anulação do processo desde o recebimento da denúncia em relação a dois deles. Alegava que a submissão dos pacientes ao exame de raios X ofenderia o princípio da não autoincriminação. Alternativamente, foi pedida a aplicação da redução de pena prevista para réus primários, de bons antecedentes, que não se dediquem ao crime ou participem de organização criminosa, contida no artigo 33, parágrafo 4º, da Lei n. 11.343/2006.

Para o relator, ministro Og Fernandes, o exame de raios X não é procedimento invasivo ou degradante que viole direitos fundamentais. Ademais, não havia nos autos qualquer comprovação de abuso por parte dos policiais tampouco de recusa dos pacientes na realização do referido exame. Ao contrário, teriam confessado a prática criminosa, dando, inclusive, detalhes da ação que culminaria no tráfico internacional do entorpecente, o que denotaria cooperação com a atividade investigativa.

Considerando, ainda, que o eventual rompimento das cápsulas poderia ocasionar a morte, o ministro enxergou na realização das radiografias abdominais e na aplicação de medicamento para antecipar a saída da droga verdadeira intervenção estatal para a preservação da vida dos pacientes.

Já a incidência do redutor da pena foi rejeitada pelo relator, porque o processo evidenciava a participação dos réus em organização criminosa, com divisão de tarefas e minucioso preparo das cápsulas de cocaína, sem falar na grande quantidade de droga apreendida. Além disso, para alterar o mesmo entendimento adotado pelas instâncias ordinárias, seria necessário o reexame de provas, o que é vedado pela Súmula 7 do STJ.

Processo: HC 149146

Fonte: Superior Tribunal de Justiça



Revista Jus Vigilantibus

Matador de crianças de Realengo é enterrado no Caju


Rio - Foi enterrado nesta sexta-feira o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos no cemitério do Caju, às 9h. Ele matou doze crianças e feriu outras 12 depois de invadir a Escola municipal Tasso da Silveira , em Realengo, no dia 7 de Abril. O corpo do ex-aluno, que estava no IML desde o dia em que cometeu o suicídio após matar as crianças. Nenhum familiar acompanhou o sepultamento, que foi feito em uma cova rasa sem lápide.

Segundo a polícia, o corpo foi reconhecido, mas constava como não reclamado pelos parentes. O enterro só foi possível devido à determinação da justiça já que o prazo para os familiares comparecerem ao Instituto Médico Legal terminava justamente nesta sexta-feira. A Santa Casa de Misericórdia realizou o sepultamento. O ofício enviado ao Caju é assinado por Sérgio Simonsen, diretor do IML.

Vítima passa por nova cirurgia
Na quinta-feira, a menina Taiane Tavares, de 13 anos -uma das quatro crianças que continuam internadas após o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira - passou por nova cirurgia, de acordo com um boletim médico divulgado pela Secretaria estadual de Saúde. Ela está internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde foi submetida a uma operação para revisão de cavidade abdominal e recolocação de um dreno.

Segundo informações da secretaria, a menina continua em observação, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) pediátrico do hospital, com quadro regular, mas "que inspira cuidados". As outras três vítimas do atirador Wellington de Oliveira Menezes que continuam internadas são o menino Luan Victor Pereira, de 13 anos, no Adão Pereira Nunes; Edson Cleiton Alves Aguiar, de 14 anos, que está no CTI do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, com quadro de saúde estável; e Carlos Matheus Vilhena de Souza, de 13 anos, também no Albert Schweitzer.

Carlos Matheus já havia recebido alta, mas retornou à unidade na noite da última segunda-feira, após sentir fortes dores na mão esquerda. Segundo a secretaria de Saúde, ele está em observação, num leito de enfermaria, e não sente mais dores. No ataque, Carlos foi atingido por dois tiros no braço esquerdo e um terceiro, de raspão, no peito



O Globo

Turista agarra no ar e salva bebê que caiu de sacada no 4º andar


Menina de 16 meses escapa ilesa de queda em hotel graças ao pensamento rápido de uma hóspede britânica

Uma turista britânica conseguiu apanhar no ar um bebê que caiu da sacada de um hotel na Flórida.

A menina Jah-Nea Myles, de 16 meses, escorregou pela grade de proteção de uma varanda no 4º andar do hotel Econo Lodge, em Orlando, mas escapou sem ferimentos devido ao pensamento rápido de Helen Beard.

A turista de 44 anos estava na piscina do hotel quando viu a menina pendurada na grade. Rapidamente, Helen correu para baixo e conseguiu agarrar Jah-Nea antes que a menina se machucasse na queda.

A britânica permaneceu com a menina nos braços até a chegada das equipes de emergência. Jah-Nea foi levada para um hospital, onde os exames confirmaram que ela escapou ilesa. Um porta-voz do xerife do condado de Orange disse que a menina estava em bom estado de saúde e brincava.

A mãe de Jah-Nea, Helena Myles, de 20 anos, disse à polícia que tinha deixado a filha no quarto sob os cuidados de uma amiga, Dominique Holt, de 21 anos. Dominique deixara Jah-Nea desacompanhada por alguns instantes para ir ao banheiro quando escutou gritos e percebeu que a porta da varanda estava aberta.

Ao se aproximar da sacada, viu a menina nos braços de Helen. "Agradeço ao Senhor por salvar a vida da minha filha. E também agradeço àquela senhora, porque ela foi um anjo enviado do céu", disse a mãe.

A polícia não abriu inquérito criminal no episódio.


Último Segundo

Revoltada com palavrões em livro dado ao filho de 11 anos em escola, mãe registra queixa na DP


O livro “Heroísmo de Quixote” — registrado com o número 4.869 na biblioteca da Escola Municipal Benedito Ottoni — deixou as estantes do colégio no Maracanã, após uma discórdia que acabou indo parar na delegacia. A mãe de um aluno do 6º ano ficou revoltada com o fato de o livro, que fala sobre sexo, drogas e prostituição e é recheado de palavrões, ter sido dado a seu filho, “uma criança de 11 anos”, na sala de leitura.

A polêmica começou no fim do mês passado, quando o estudante fez uma pergunta à mãe sobre sexo anal, depois de ler trecho do livro em que um traficante revela o seu medo de ser espancado por desviar dinheiro que seria destinado ao pagamento de propina a policiais.

No dia 29 de março, a mãe do estudante escreveu carta aos dirigentes da escola, pedindo que o livro fosse retirado da biblioteca. Mas a direção só agiu quando o assunto parou na delegacia. No dia 31, um dia depois do registro na 18 DP (Praça da Bandeira), a mãe foi chamada para participar de reunião com representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Coordenadoria Regional de Educação.

Professora não leu o livro
Em dois encontros, registrados em ata, a direção reconheceu o erro, se desculpou e tentou convencer a mãe a retirar a queixa. “Há outras maneiras de resolver o problema, pois a educação está nas mãos da escola e não do delegado”, disseram os funcionários da escola. No documento, a professora responsável pela distribuição dos livros admitiu que não conhecia a obra. “A professora disse que, ao ler a orelha do livro, não imaginou que o conteúdo fosse impróprio. A nossa missão foi tirar de circulação e avisar a rede sobre o livro para que nenhuma criança o pegue”, acrescentaram os funcionários da escola.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação reconheceu que o livro foi colocado à disposição dos alunos por engano, depois de ter sido doado, em 2005, pela editora Rocco. “A Secretaria Municipal de Educação esclarece ainda que, ao tomar conhecimento do conteúdo do livro, no dia 23 de março, mandou retirá-lo imediatamente dos acervos das escolas, uma vez que a obra possui conteúdo impróprio para os alunos do Ensino Fundamental”.

O caso pode ser enquadrado no artigo 232 do ECA, por submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento. A diretora, duas professoras e representantes da secretaria prestaram depoimento na delegacia nesta semana. Já o aluno será ouvido na próxima semana.

‘Quero trocá-lo de colégio’

Três semanas depois de levar o caso à polícia, a mãe do aluno da turma 1.601 da Escola Municipal Benedito Ottoni afirma que seu filho se tornou alvo de perseguição depois do episódio.

— Quero trocar o meu filho de colégio. Mas vai ser difícil retirá-lo durante o período letivo. Se ficar na escola, sei que ele vai ser perseguido.

O pedido de desculpas e o apelo feito pelo colégio para que retirasse a queixa da delegacia não foram suficientes para convencer a mãe do jovem a desistir da ideia de levar o caso adiante.

— A professora se desculpou, dizendo que não tinha lido o livro. Mas eu li. E o meu filho leu. Agora, as pessoas agem como se nada tivesse acontecido. É um absurdo. Vou levar isso até o fim — promete.

O garoto de 11 anos lembra que, ao começar a ler o livro, decidiu mostrá-lo à mãe para saber o significado de expressões que desconhecia.

— Havia uns palavrões que eu não tinha entendido bem. Por isso, resolvi perguntar à minha mãe — lembra.

Delegado promete punição
O delegado Orlando Zaccone, da 18 DP, pretende responsabilizar as pessoas que deveriam fazer o controle dos livros deixados na biblioteca da escola, no Maracanã.

— Não se trata de uma cruzada moral. Mas o livro tem expressões que não são adequadas e foi entregue pela escola a uma criança, sem que ninguém soubesse do conteúdo da obra — assinala o delegado.

Retirada de livro das estantes divide opiniões: Educadoras criticam a postura da escola

A retirada de “Heroísmo de Quixote” da biblioteca da Escola Municipal Benedito Ottoni, depois da queixa feita pela mãe de um aluno por causa do conteúdo do livro, divide opiniões de pessoas ligadas à literatura infanto-juvenil e educadores. Alguns especialistas criticam a posição do colégio, alegando que a obra deveria ser discutida em sala de aula. Outros acreditam que a linguagem da obra é inadequada para uma criança de 11 anos.

A secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, Elizabeth Serra, acredita que a escola perdeu a oportunidade de discutir os assuntos ligados à sexualidade abordados no livro.

— A literatura oferece condições para que assuntos delicados da sociedade possam ser discutidos abertamente com crianças e adolescentes. Quando a criança pergunta, abre uma oportunidade para que o adulto explique. Mas a mãe está no direito dela de reclamar — argumenta.

A professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Miriam Paúra, que faz parte do programa de pós-graduação em Educação, também critica a postura da escola.

— Ao pedir desculpas e retirar o livro de circulação, a escola escolheu o caminho mais fácil. Como educadora, eu discutiria o livro para saber da vivência dos alunos. É preciso ir além dos muros da escola.

’Linguagem inadequada’
A pedagoga Leda Farguito, que trabalha com crianças com dificuldades de aprendizagem, considera a linguagem do livro inadequada para crianças de 11 anos. Por outro lado, defende o uso da obra em sala de aula, desde que o trabalho seja orientado.

— Eu não usaria esse tipo de livro, porque a linguagem não está adequada à idade e ao conhecimento de mundo do aluno. Mas não criticaria se um professor apresentasse o livro com uma intenção. Quando um professor distribui um livro sem saber do que se trata, não está agindo de forma pedagógica. Isso é grave. A educação precisa ser intencional — diz.

Autora defende sua obra
A escritora gaúcha Paula Mastroberti, autora de “Heroísmo de Quixote”, trabalha o livro em escolas públicas da Região Metropolitana de Porto Alegre. A iniciativa faz parte de uma parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro. Mesmo assim, a autora reconhece que nem sempre o livro é aceito em sala de aula.

— Em alguns casos, os professores têm medo de levar o livro para a sala de aula porque não se sentem preparados. Se uma criança tiver dúvida, o professor deve responder numa linguagem que ele entenda. Mas não me sinto qualificada para saber quem deve ou não ler.

O livro “Heroísmo de Quixote”, que em 2005 ficou em segundo lugar na categoria melhor livro juvenil do Prêmio Jabuti, é uma recriação feita a partir da obra de Miguel de Cervantes y Saavedra.

— Às vezes, as pessoas acham que os jovens não precisam saber da violência, porque podem ser contaminados. O problema não é o livro. O problema é a relação entre adultos e crianças — assinala Paula Mastroberti.



Extra Online

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Malásia envia jovens afeminados a acampamento de reeducação para que desistam de ser gays


PEQUIM - Um grupo de cerca de 60 adolescentes classificados como de "inclinações afeminadas" foi enviado pelas Autoridades de Educação do estado de Terengganu, no noroeste da Malásia, a um acampamento de reeducação e treinamento para fomentar sua masculinidade e dissuadi-los de serem gays. A medida provocou a ira de grupos de defesa dos direitos homossexuais e críticas da ministra da Mulher, Família e Desenvolvimento das Comunidades, Sharizat Abdul Jalil, que qualificou a iniciativa como ilegal e traumatizante para os meninos. Ela pediu o fim destes programas. A informação foi publicada pelo site do jornal espanhol El Pais.

Os meninos, de 13 anos foram escolhidos para fazer um curso de quatro dias de duração, disse o diretor de Educação do estado, Razali Daud, ao jornal local New Strait Times. Razali negou tenham sido obrigados a assistir ao curso, encerrado na quarta-feira, que incluía aulas de religião e motivação, além de assessoramento físico. Ele disse que os adolescentes foram "convidados" a participar e que após o curso, seriam supervisionados por seus orientadores.

- Não é uma cura da noite para o dia - disse. Não podemos forçar os meninos que mudem, mas queremos fazer com que conheçam suas opções na vida. Alguns jovens afeminados acabam como travestis ou homossexuais. Queremos fazer tudo o que for possível para limitar isso - disse Razali.

Grupos que defendem a igualdade de gêneros repudiaram a iniciativa, afirmando que tais acampamentos "incitam a homofobia e o preconceito, e violam os direitos das pessoas que são percebidas como diferentes".

A ministra Sharizat Abdul Jalil acrescentou que a situação pode gerar danos psíquicos aos meninos.

A homossexualidade é tratada como tabu na Malásia, país majoritariamente muçulmano, e onde o sexo entre homens é considerado ilegal. A sodomia é castigada com penas que podem chegar a 20 anos. No entanto, a lei é aplicada eventualmente de forma aleatória, embora em alguns estados, as pessoas que se travestem em público sejam punidas com prisão.

Esta é a primeira vez que Terengganu, um estado conservador, conhecido por suas ilhas de água cor turquesa, implanta este programa, embora no passado já tenha incentivado iniciativas para promover a moralidade muçulmana, como oferecer luas de mel grátis para salvar casamentos em crise.



O Globo

Mãe conta drama de escolher qual filho salvar após carro cair em represa


Uma mãe de família contou à Justiça britânica o terror de escolher que filho salvar após um acidente em que seu carro caiu em uma represa.

Rachel Edwards, de 39 anos, dirigia o carro acompanhada de sua filha de 2 anos e de seu filho de 16 quando passou por um buraco e perdeu a direção na região de Lincolnshire, no nordeste da Inglaterra, em agosto do ano passado.

A mãe conseguiu escapar do carro pela janela enquanto o veículo afundava. Porém, teve de enfrentar o drama de escolher entre salvar a vida do filho de 16 anos de idade ou da filha de 2 anos.

Dois amigos do filho também estavam no carro e conseguiram escapar pela janela e buscar ajuda.

Ao depor no inquérito sobre o acidente, na cidade de Horncastle, em Lincolnshire, Edwards disse que ainda não teve tempo de entender a sequência de eventos que se desenrolaram muito rapidamente.

"Sei que passei por cima do buraco e o carro balançou para a direita e depois, não sei por que, para a esquerda. Não sei se passei por cima de um buraco e depois por outro buraco", disse a mãe.

"Não sei como fui parar na água, não sei."

Sequência rápida
O grupo, que vive em Essex, no sudeste da Inglaterra, estava no norte do país em férias. A mãe estava grávida de seis meses quando o acidente ocorreu.

Com o carro cerca de 3 metros abaixo da superfície, Edwards e os dois amigos do filho escaparam, mas o filho Jack, de 16 anos, e a filha de 2, Isabella, continuaram presos.

A mãe decidiu então regressar e tentar resgatar os filhos. Foi então que percebeu que só poderia levar um de volta à superfície.

Edwards liberou Isabella da poltrona do carro, mas nesse momento o veículo voltou a afundar.

"Fomos puxados para baixo e, quando conseguimos nadar para cima novamente, notei que que ela estava apavorada. Eu queria voltar para o carro, mas não tinha onde deixá-la", disse a mãe.

"Eu sabia que se a deixasse sobre uma roda ela cairia, por isso não voltei para salvar Jack. Apenas esperei e esperei."

Ao chegar à cena do acidente, um policial mergulhou na represa e conseguiu tirar Jack do carro. Entretanto, o filho já estava inconsciente e foi dado como morto no hospital.

Um exame póstumo comprovou que o adolescente morreu por afogamento.

À época do acidente, Edwards disse que "sabia que se eu soltasse Isabella, não conseguiria pegá-la de volta".

"Desde então eu passo todos os meus momentos pensando em como eu poderia ter salvado meus dois filhos", disse.

Perigosa
Embora o limite de velocidade na estrada seja de 60 milhas por hora (96,5 km/h), uma simulação conduzida pela polícia demonstrou que viajar à metade desta velocidade constitui uma experiência "desconfortável e perigosa" na rodovia.

Os peritos avaliaram que desenvolver uma velocidade de 65 km/h na estrada já compromete a segurança do percurso.

Entretanto, o investigador forense do caso, Paul Smith, concluiu que a mãe não dirigia a uma velocidade acima do permitido por lei.

Para ele, a causa do acidente foram as más condições da estrada, que representa um risco "maior que uma simples estrada de terra".

O especialista disse que alertará as autoridades de Lincolnshire para que as devidas providências de sinalização sejam tomadas.

As autoridades do condado lamentaram o incidente e afirmaram que os trabalhos de reparo na rodovia já foram concluídos.



BBC Brasil

Casais querem adotar bebê deixado em caçamba no litoral de SP


Abandono e resgate de recém-nascida na Praia Grande foram registrados.
Catador vasculhava lixo quando viu a criança e pediu ajuda.


A recém-nascida que foi abandonada em uma caçamba em Praia Grande, no litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (18), já tem novos pretendentes a pais. Vários casais manifestaram o desejo de adotá-la após acompanharem o caso.

Veja o site do Jornal Nacional


Câmeras de vigilância registraram a cena dramática. Às 21h50 da segunda-feira, uma mulher que caminhava pela rua vazia deposita um embrulho na caçamba de lixo e vai embora. As imagens mostram que, 23 minutos depois, um catador se aproxima da caçamba e começa a revirar o lixo.

Ele leva um susto, parece desorientado e corre em direção a uma escola. Logo, volta acompanhado de um professor, que mexe no lixo e retira um bebê. Com a criança nos braços, o homem volta à escola.

A professora Manira Lúcia Garcia ajudou a reanimar a menina. Ela conta que fez respiração boca a boca e que a criança mexeu os lábios. “Mas a criança não chorou”, relembra. “Deus coloca na vida da gente várias experiências, e essa foi uma experiência válida”, complementa.

Segundo os médicos, a recém-nascida tem entre 7 e 10 dias de vida. Ela está internada na UTI pediátrica de um hospital. Até a noite desta quarta-feira (20), não havia notícia da mãe. Não se sabe nem se era a mulher que pôs a criança no lixo.



G1

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Foragido da Justiça, médico Abdelmassih será pai de gêmeos


O médico Roger Abdelmassih, 67, que está foragido da Justiça sob suspeita de ter abusado sexualmente de pacientes, será pai novamente. A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na edição desta quarta-feira da Folha.

A mulher do médico, a procuradora Larissa Maria Sacco, 32, o acompanha na fuga e está grávida de gêmeos. Ela já tinha engravidado no ano passado, mas perdeu o bebê.


Folha OnLine

Família do atirador de Realengo tem mais dois dias para reclamar o corpo


Rio - A família de Wellington Menezes de Oliveira, o atirador de Realengo, tem até esta quinta-feira para reclamar o corpo do jovem de 23 anos responsável pela morte de 12 crianças na Escola Municipal Tasso Municipal Tasso da Silveira. Caso nenhum familiar apareça, ele será enterrado com indigente.

Na semana passada alguns religiosos estiveram no Instituto Médico Legal (IML) da Leopoldina para reclamar o corpo de Wellington, mas a retirada não foi permitida. Os parentes preferem não se envolver e estão com medo de fazer o reconhecimento.

Depois de 11 dias da tragédia em Realengo, a Escola Municipal Tasso da Silveira retomou as atividades na manhã de segunda-feira. No entanto, as aulas não vão recomeçar imediatamente, pois haverá um período de readaptação para os alunos. Este período envolve uma série de atividades lúdicas e uma constante assistência psicológica para os estudantes da instituição
Manhã de 7 de abril de 2011. São 8h20 de mais um dia que parecia tranquilo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste. Mas o psicopata que bate à porta da sala 4 do segundo andar está prestes a mudar a rotina de estudantes e professores, que festejam os 40 anos do colégio. Wellington Menezes de Oliveira, um ex-aluno de 24 anos, entra dizendo que vai dar palestra. Coloca a bolsa em cima da mesa da professora, saca dois revólveres e dá início a um massacre em escola sem precedentes na História do Brasil. Nos minutos seguintes, a atrocidade deixa 12 adolescentes mortos e 12 feridos.

Transtornado, o assassino atacou alunos de duas turmas do 8º ano (1.801 e 1.802), antiga 7ª série. As cenas de terror só terminam com a chegada de três policiais militares. No momento em que remuniciava dois revólveres pela terceira vez, o assassino é surpreendido por um sargento antes de chegar ao terceiro andar da escola. O tiro de fuzil na barriga obriga Wellington a parar. No fim da subida, ele pega uma de suas armas e atira contra a própria cabeça.

Na escola, a situação é de caos. Enquanto crianças correm — algumas se arrastam, feridas —, moradores chegam para prestar socorro. PMs vasculham o prédio, pois havia a informação da presença de outro atirador. São mais cinco minutos de pânico e apreensão. Em seguida, começa o desespero e o horror das famílias.

A notícia se alastra pelo bairro. Parentes correm para a escola em busca de notícias. O motorista de uma Kombi para em solidariedade. Ele parte rumo ao Hospital Albert Schweitzer, no mesmo bairro, com seis crianças na caçamba, quase todas com tiros na cabeça ou tórax.

Wellington, que arrasou com a vida de tantas famílias, era solitário. Segundo parentes, jamais teve amigos e passava os dias na Internet ou lendo livros sobre religião. Naquela mesma escola, entre 1999 e 2002, período em que lá estudou, foi alvo de ‘brincadeiras’ humilhantes de colegas, que chegaram a jogá-lo na lata de lixo do pátio.

A carta encontrada dentro da bolsa do assassino tenta explicar o inexplicável. Fala em pureza, mostra uma incrível raiva das mulheres — dez dos 12 mortos — e pede para ser enrolado num lençol branco que levou para o prédio do massacre. O menino que não falava com ninguém deixou seu recado marcado com sangue de inocentes estudantes de Realengo.


O DIA ONLINE

Ministério Público denuncia trabalho escravo nas obras de duplicação da BR-101 em Santa Catarina


Trabalhadores foram submetidos a jornadas de trabalho exaustivas

Uma fiscalização do Ministério do Trabalho flagrou 31 funcionários de uma empresa responsável pela duplicação da BR-101, em Santa Catarina, mantendo empregados em condições análogas à escravidão.

Todos são nordestinos e tiveram documentos retidos, liberdade de locomoção restringida e foram submetidos a jornadas de trabalho exaustivas entre outros problemas. O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Santa Catarina pediu multa de R$ 5,3 milhões e indenização de R$ 10 para cada vítima.

As irregularidades foram constatadas durante fiscalização feita em 24 de março. As condições encontradas foram comparadas às penitenciárias brasileiras por causa da superlotação, instalações sanitárias sem higiene, ausência de local para refeições, violação da privacidade e ausência de instalações adequadas para tomar banho e lavar roupa.

O trabalho escravo foi constatado no lote 29, o contorno de Araranguá, um dos trechos mais problemáticos da duplicação. A obra orçada em R$ 264,5 milhões ficou parada por um ano e teve o prazo adiado para dezembro de 2012.

No documento que pede abertura de ação civil o procurador do Trabalho Luciano Lima Leivas relatou que foram constatados turnos diários de 12 horas ou mais. Em depoimentos prestados a um fiscal, empregados contaram que trabalhavam das 7h até às 20h com uma hora de descanso.

Estes fatos não apareciam nos documentos da empresa porque também havia problema nos cartões ponto que eram assinados em branco.

Obstrução na fiscalização
Outra irregularidade foi a retenção da carteira de trabalho de oito empregados e pagamento atrasado dos salários de janeiro e fevereiro. Mesmo quando o dinheiro foi depositado houve descontos indevidos.

Alguns funcionários resolveram voltar para o Nordeste e ganharam menos de R$ 250 de rescisão. O procurador do Trabalho declarou ainda que a empresa tentou obstruir a fiscalização. Documentos solicitados nunca foram entregues.

O MPT informou que um gato, homem contratado para aliciar empregados, recrutou os funcionários no Nordeste. Os escolhidos tiveram de pagar R$ 500 pelo transporte até Santa Catarina mais os gastos com alimentação durante a viagem que durou entre três e quatro dias. Isso é proibido por lei.

Além da multa de R$ 5,3 milhões e indenização de R$ 10 mil para cada empregado, Luciano pediu adequação das condições por parte do consórcio até a última segunda-feira. O prazo terminou, mas o procurador do Trabalho não foi informado se a medida foi cumprida.

A multa deverá ser dividida pelo o consórcio, a terceirizada MAC e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. O último também vai responder por omissão.

O que diz o Dnit
O engenheiro Avani Aguiar informou que não havia tomado conhecimento do caso e por isso preferiu não se manifestar até saber detalhes do pedido de ação civil do Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina

O que diz o Consórcio Construcap e a empresa MAC
Ambas não foram encontradas, mas o Dnit entrou em contato com elas, que informaram desconhecer o caso.



DIÁRIO CATARINENSE

SP fornecerá cão-guia para pessoas com deficiência visual



SÃO PAULO - Os paulistas que apresentam algum tipo de deficiência visual terão a partir do próximo ano a possibilidade de receber um cão-guia fornecido gratuitamente pelo Governo do estado, através da secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O lançamento do Programa Cão-Guia e a construção de um Centro de Referência do Cão-Guia, que deverá ficar pronto em um ano, foram anunciados nesta quarta-feira. Segundo o governo do estado, estima-se que no Brasil existam cerca de 16 milhões de pessoas com deficiência visual, dos quais aproximadamente 2,6 milhões em São Paulo.

O Centro será uma parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP). Além da criação e treinamento de cães-guia para pessoas com deficiência visual, o programa definirá os parâmetros em relação ao uso do cão-guia e os métodos de treinamento.

A partir dos dois meses de vida, os filhotes serão entregues a uma família adotiva, selecionada pelo programa, que cuidará do cão durante um ano. As vacinas e alimentação serão fornecidas pelo estado. A família ficará responsável pelo processo de socialização do cão.

A família e o cão receberão treinamento semanal por um membro do Centro. Após um ano com a família, o cão é encaminhado ao Centro de Referência, onde passará por um adestramento intensivo, específico para guia de cegos. Nessa etapa, o animal será avaliado permanentemente por treinadores e por veterinários.

O treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal. Após o treinamento, os cães habilitados serão encaminhados às pessoas com deficiência visual, que também serão previamente selecionadas e treinadas no Centro de Referência. Todo o processo será gratuito, para a família e a pessoa cega.



O Globo

Justiça do Rio pune gay com base na Lei Maria da Penha



A Lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica de homens contra mulheres, foi aplicada por um juiz do Rio de Janeiro em um caso de agressão envolvendo dois homens que mantiveram uma relação homossexual.

A primeira decisão desse tipo havia sido tomada pela Justiça do Rio Grande do Sul, em fevereiro. No caso, um homem foi obrigado a se manter no mínimo cem metros longe do ex-parceiro. Até então, só tinham sido registrados casos de aplicação da lei em uniões heterossexuais ou homossexuais entre mulheres.

No processo que tramita no Rio, Renã Fernandes Silva é acusado de provocar várias lesões corporais no cabeleireiro Adriano Cruz de Oliveira, com quem manteve uma união por três anos.

A última agressão, de acordo com o processo, aconteceu em 30 de março, quando Silva atacou o cabeleireiro com uma garrafa, causando diversos ferimentos no rosto, lábios, perna e coxa da vítima. Ele foi preso.

O juiz Alcides da Fonseca Neto, da 11ª Vara Criminal do Rio, concedeu liberdade provisória ao agressor. O réu não precisou pagar fiança, mas teve de assinar um documento em que se compromete a se manter a pelo menos 250 metros de distância do ex-companheiro.

Para o juiz, a medida é necessária para garantir a integridade física da vítima. Em sua sentença, ele afirma que a "a especial proteção destinada à mulher" pela Lei Maria da Penha "pode e deve ser estendida ao homem naqueles casos em que ele também é vítima de violência doméstica e familiar".

O caso em questão, segundo o juiz, "também requer a imposição de medidas protetivas de urgência, até mesmo para que seja respeitado o princípio constitucional da isonomia".

Em seu depoimento, o cabeleireiro disse que seu ex-companheiro tem envolvimento com traficantes e o ameaçava para que nunca chamasse a polícia por conta das agressões. A reportagem não conseguiu localizar representantes de Silva.



Folha Online

Depois de um ano, Golfo ainda luta contra efeito do óleo


O vazamento de petróleo no Golfo do México durou 86 dias e derramou no mar cerca de 750 milhões de litros de óleo e 6 milhões de litros de dispersantes químicos. Um ano depois, as consequências para o meio ambiente da região continuam nebulosas.

"Ainda há uma quantidade terrível de óleo, não contabilizada, no ambiente", afirma Ian McDonald, oceanógrafo da Universidade do Estado da Flórida, que trabalhou intensivamente no Golfo.

Uma ampla investigação de crime ambiental encabeçada pelo governo americano e dos Estados atingidos pelo vazamento está em curso para calcular os prejuízos. O grupo já registrou milhares de amostras das águas da região do Golfo, do solo do fundo do mar, de pântanos, praias e da vida selvagem.

Ao mesmo tempo, cientistas independentes relatam problemas de grande impacto. Mais de 258 quilômetros quadrados de áreas frágeis de mangue aparentam estar doentes.

O sistema imunológico de algumas espécies de peixes parece estar comprometido, as algas e plantas aquáticas crescem em um ritmo mais lento, e uma nova camada de limo cobre o fundo do mar nos arredores do poço que vazou. Uma antes vibrante comunidade de corais, além de estrelas-do-mar, agora jaz morta. Também estão mortos incontáveis peixes e crustáceos e milhares de aves, além de centenas de tartarugas e golfinhos.

"Não é tão ruim quanto poderia ter sido, mas ainda não é possível avaliar o impacto completo do vazamento para a saúde do Golfo", disse Jane Lubchenco, da autoridade meteorológica dos EUA (Noaa), órgão que está fortemente envolvido em documentar os danos ambientais.

Acompanhar a descarga enorme de petróleo e gás se revelou um enorme desafio para os funcionários federais, que têm dito repetidamente que a natureza conseguiu eliminar boa parte do material. Relatório da Noaa apontou que um quarto do petróleo que vazou evaporou ou se dissolveu na água.

Atualmente, cerca de 2 mil pessoas trabalham na limpeza do Golfo - o número chegou a 48 mil na época mais crítica. O guarda costeiro Dan Lauer, que comanda o grupo, diz que será preciso um trabalho duro até o fim do ano, talvez até mais tempo. Cerca de 120 quilômetros da costa ainda continuam com presença moderada ou forte de óleo - o ápice foi de 1.944 quilômetros.

Moratória.
O governo americano chegou a suspender as autorizações para exploração em águas profundas, mas já voltou a permitir a atividade.

Atualmente, a maioria das praias está aberta ao turismo. Mas 130 mil empresários e pescadores ainda esperam compensação pelos problemas que tiveram. / COM AGÊNCIAS



Estadão

Tribunal belga julgará em setembro suposto racismo em 'Tintim'


Um tribunal da Bélgica marcou para 30 de setembro o início do julgamento da ação que pretende retirar das prateleiras de livros infantis uma das obras do personagem de histórias em quadrinhos Tintim, do cartunista belga Hergé.

A ação diz respeito ao livro Tintim no Congo (intituladoTintim na África no Brasil), publicado originalmente entre 1930 e 1931 na Bélgica. O autor do processo, o cidadão congolês Bienvenu Mbutu Mondondo, alega que o conteúdo do livro mostra uma visão preconceituosa e colonialista dos negros e dos povos africanos.

Tintin no Congo é o segundo livro da série As Aventuras de Tintim. Na obra, o personagem viaja ao território da atual República Democrática do Congo, onde se envolve em aventuras com nativos, animais selvagens e gangues de criminosos.

Na época da publicação do livro, o país era colônia da Bélgica. A independência ocorreu em 1960, quando o novo país adotou o nome de Zaire.

Além de colocar o livro nas seções de obras adultas nas livrarias, os autores da ação pretendem que a capa da obra tenha um aviso de que seu conteúdo é racista e que um prefácio contextualize historicamente a trama.

Mondondo entrou com a ação juntamente com o Conselho Representativo de Associações Negras (Cran).

Acredita-se que os advogados de defesa da empresa Moulinsart, que detém os direitos de Tintim, e da editora Casterman, que publica a obra, irão alegar o direito à liberdade de expressão como principal argumento para manter a obra como está.

Modificações
Hergé tinha 23 anos quando Tintim no Congo foi publicado.

O autor, que morreu em 1983, afirmou, anos depois da publicação do livro, que se deixou levar pelos "preconceitos da sociedade burguesa" e que o espírito da trama era condizente com a visão "paternalista" que o ocidente tinha em relação aos países africanos à época.

Nos anos 1970, Tintim no Congo ganhou uma reedição, na qual Hergé fez modificações na história.

Em uma delas, o autor transformou um trecho em que Tintim dá uma aula de história a estudantes africanos, ensinando que o país dos alunos era a Bélgica. Na nova edição, Hergé transformou o cenário em uma aula de matemática.

As Aventuras de Tintim é uma das séries de histórias em quadrinhos mais vendidas e traduzidas no mundo. Uma adaptação em 3D de Tintim para o cinema foi dirigida pelo cineasta americano Steven Spielberg, com lançamento previsto para este ano.



BBC Brasil

terça-feira, 19 de abril de 2011

Comparsa de Bruno no caso Eliza é suspeito de mais duas mortes em MG


Bola é apontado pela polícia como executor de Eliza Samudio

Um novo mandado de prisão expedido pela Justiça de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte, foi expedido contra o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Ele é suspeito de matar e ocultar os corpos de dois homens.

Testemunhas afirmaram ter visto Bola matando dois homens e colocando seus cães, da raça rottweiller, para comer os restos mortais das vítimas. O ex-policial está preso há cerca de nove meses por suposta participação na morte da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. Para a polícia, ele foi o executor do crime.

Durante as buscas pelo corpo de Eliza, agentes da Delegacia de Homicídio encontraram na casa de Bola fotos dos dois homens assassinados. Ate hoje, o corpo das duas vítimas não foram encontrados. Para as investigações, Bola teria se especializado em ocultação de cadáveres.

A polícia investiga ainda a participação do ex-policial em outros crimes.


eBand

Bebê morre com suspeita de overdose de cocaína no Acre


Polícia aguarda laudo do IML que vai comprovar a causa da morte.
Criança teria ingerido cocaína achada na rua pela mãe, em Rio Branco.


Um bebê de 2 anos morreu com suspeita de overdose, na noite de segunda-feira (18), em Rio Branco.

A delegada Áurea Letícia Carneiro Ribeiro Deni, da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher, explicou ao G1 que aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) que vai determinar a verdadeira causa da morte. Não há previsão para a divulgação do resultado
Segundo a delegada, a mãe, de 29 anos, prestou depoimento e negou ser usuária de drogas. “Ela disse que encontrou um papelote de cocaína na rua há 15 dias e guardou a droga dentro da carteira. O outro filho dela, de 4 anos, pegou o entorpecente e deu para o irmão, que engoliu o material”, afirmou Áurea.

A delegada afirmou que uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu), mas não sabia que o bebê havia ingerido drogas. A criança chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.

“O bebê teve uma convulsão e, quando os médicos chegaram, a mãe não revelou que o bebê podia ter ingerido cocaína. Se a equipe soubesse, talvez tivesse conseguido salvar a vida da criança. Claro, se realmente, o bebê morreu por overdose”, disse a delegada.

A mãe foi liberada após o depoimento. Após o resultado do exame do IML, se ficar comprovado que a criança morreu por overdose, ela deve ser novamente ouvida. Segundo a delegada, ela pode ser indiciada por homicídio.

A mãe recebeu acompanhamento de uma assistente social e foi liberada após o depoimento. Ela poderá ser convocada a prestar novo depoimento a partir do resultado do exame e será indiciada por crime doloso ou culposo.



G1

Mãe de garoto morto com sinais de desnutrição e maus tratos é indiciada por homicídio em SP


SÃO PAULO - Foi indiciada por homicídio e maus tratos Marlene Conceição Souza, mãe do adolescente de 15 anos encontrado morto dentro de casa no Jardim Vaz de Lima, na zona sul de São Paulo. O adolescente, de nome Felipe, apresentava sinais de desnutrição e maus tratos e foi achado morto sobre um colchonete no sobrado onde morava com a mãe e uma irmã de 4 anos, na Rua Matheus de Peruggia.

A própria mãe encontrou o garoto morto e foi pedir ajuda numa base da Polícia Militar. No local, os policiais militares encontraram muita bagunça, restos de comida no chão e um cheiro de mofo muito forte. Também havia muita louça suja.

Um frasco de remédio usado para prevenir e combater carrapatos também foi apreendido pela polícia e encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC), no fim da noite de domingo.

A menina de 4 anos, que também apresenta sinais de maus tratos, foi entregue a parentes.

- A menina está toda marcada. Tem marcas de cordas nos pés - diz o tio da vítima, José Otávio de Souza.

Segundo José Otávio, a família já havia feito denúncias ao Conselho Tutelar e registrado boletins de ocorrência. Ele afirma que o pai de Felipe sempre tentou obter a guarda do filho, mas não conseguia.

- O pai sempre tentou obter a guarda do filho porque ela o maltratava - diz o tio.

Testemunhas relataram que Marlene demonstrava um comportamento estranho desde a morte do segundo marido. Segundo elas, ela passou a agredir os filhos e não saía de casa. Também não permitia que o menino tivesse contato com amigos.

Além disso, Marlene não aceitava ajuda nem mesmo do pai do adolescente, que alega ter sido impedido de visitar o filho.

O caso foi registrado no 92º DP (Parque Santo Antônio) como homicídio simples e maus tratos, e será investigado. A mãe foi conduzida a uma carceragem pública, onde permanece presa, à disposição da Justiça.



O Globo

Polícia prende suspeito de fingir ser treinador para abusar de garotos


Segundo a polícia, ele aliciava crianças de cidades do interior de São Paulo.
A suspeita é que os abusos ocorressem nos últimos dois anos.


A polícia prendeu nesta segunda-feira (18) um suspeito de abusar sexualmente de garotos em uma pensão em São Paulo. O homem se passava por treinador de futebol para atrair as vítimas, que tinham idade entre 12 e 14 anos.

No momento da prisão, ele estava violentando um garoto. Segundo a polícia, alguns adolescentes foram aliciados em cidades do interior, como Aparecida.

A suspeita é que os abusos ocorressem nos últimos dois anos. Ainda não se sabe o número de crianças estupradas.


G1

segunda-feira, 18 de abril de 2011

China resgata 500 cães que seriam servidos em restaurantes


Membros da Associação de Proteção dos Animais da China levam cachorros para um abrigo, em Pequim. Cerca de 500 cães foram encontrados em caminhões em uma rodovia. Os animais seriam levados para restaurantes que servem carne de cachorro



Notícias Terra

Proporção de fumantes cai e consumo de bebidas alcoólicas aumenta no país, segundo pesquisa do Ministério da Saúde


RIO - Nos últimos cinco anos a proporção de fumantes no Brasil caiu de 16,2% para 15,1%, segundo dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.

A redução mais expressiva aconteceu entre os homens: o hábito de fumar caiu de 20,2% para 17,9% entre 2006 e 2010. Entre as mulheres o índice continua estável em 12,7% no mesmo período. Pessoas com menor escolaridade (0 a 8 anos de estudo) fumam mais (18,6%), em relação às pessoas mais escolarizadas (12 anos e mais), que fumam 10,2%.

A pesquisa entrevistou 54.339 adultos residentes nas 27 capitais e apontou ainda um aumento no consumo de bebidas alcoólicas no país, que subiu de 16,2% para 18% da população, entre 2006 e 2010. Nas mulheres, a variação no período foi de 8,2% para 10,6%. Entre os homens, a proporção passou de 25,5% para 26,8%.



O Globo

Mulher é suspeita de trancar filho em quarto e matá-lo de fome


SÃO PAULO - A polícia está investigando a morte de um adolescente, de 15 anos, que teria morrido de fome, trancado em um quarto de sua casa, no Jardim Vaz de Lima, zona sul de São Paulo. O corpo foi encontrado na noite deste domingo, 17.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a mãe do garoto, M.C.S.S., de 37 anos, foi presa na residência, na Rua Matheus de Peruggia, por volta das 22 horas. Ela é suspeita de maus-tratos e será investigada pela polícia. Foi ela que acionou a polícia ao encontrar o filho morto.

Um frasco de remédio usado para prevenir e combater carrapatos também foi apreendido pela polícia na casa e encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC). Segundo a SSP, os policiais militares encontraram em um cômodo da residência restos de comida no chão e um cheiro de mofo muito forte. O adolescente, já morto, estava caído e apresentava sinais claros de desnutrição.

A filha, de quatro anos, que também apresenta sinais de maus-tratos, foi entregue a parentes. Testemunhas relataram que M.C.S.S. demonstrava um comportamento estranho desde a morte do segundo marido. Ela teria passado a agredir os filhos e não saía de casa. Além disso, não aceitava ajuda nem mesmo do pai do adolescente, que alega ter sido impedido de visitar o filho.

O caso foi registrado no 92º DP (Parque Santo Antônio) como homicídio simples e maus-tratos, e será investigado. M.C.S.S., após ser indiciada, foi conduzida a uma carceragem pública, onde permanece presa.



Estadão

Polícia acredita que Roger Abdelmassih esteja no exterior



Quase quatro meses após sua fuga, a polícia de São Paulo ainda não conseguiu capturar o médico Roger Abdelmassih, 67. A principal pista obtida até agora o coloca fora do Brasil, informa a reportagem de Rogério Pagnan, para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

A polícia acredita que o médico pode ter ido para o Líbano com passaporte falso, via Paraguai e Uruguai.

Em 2009, quando ainda estava preso, Abdelmassih obteve uma liminar (decisão provisória) neste mesmo pedido de habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes que permitiu que ele fosse solto. Os ministros agora julgaram o mérito do pedido.

Em 2010, Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão por ter estuprado ou violentado 37 mulheres entre 1995 e 2008. As vítimas eram pacientes e funcionária de sua clínica de reprodução.

O médico, que teve seu registro profissional cassado, sempre negou os crimes.

As primeiras suspeitas contra o médico foram reveladas pela Folha em 2009.

Depois da reportagem, uma série de vítimas procuraram a Promotoria para denunciar abusos. Naquele mesmo ano, ele foi ficou preso entre agosto e dezembro.

No final do ano passado, a juíza Kenarik Boujikian Felippe, da 16ª Vara Criminal de São Paulo, determinou a prisão de Abdelmassih quando a Polícia Federal informou que o médico tentava renovar seu passaporte.

O advogado José Luís de Oliveira Lima, um dos defensores do médico, nega que ele quisesse fugir. Tentava apenas renovar o documento, o que é permitido por lei.



BOL Notícias

Menino que recebeu novo coração está em estado grave



Apesar de responder bem ao tratamento, garoto de dez anos inspira cuidados

A assessoria de imprensa do INC (Instituto Nacional de Cardiologia) informou, no começo da tarde desta segunda-feira (18), que o menino Patrick Hora Alves, de dez anos, submetido à cirurgia de transplante de coração na sexta-feira (15), permanece em estado grave.

Segundo a assessoria, o pós-operatório do menino está dentro do esperado pelos médicos e ele vem respondendo ao tratamento. Mas, devido à alta complexidade da cirurgia, Patrick permanece sedado e necessita de suporte cardiorrespiratório e renal.

A criança levava uma vida normal até começar a apresentar sintomas de doença cardíaca durante uma partida de futebol. Foi diagnosticado que ele tinha uma doença rara que inflama o músculo cardíaco, causando problemas de circulação do sangue.

Esse problema é raro e considerado sem cura. Alguns médicos chegaram a afirmar que Patrick teria apenas alguns dias de vida. No último mês, Patrick só se manteve vivo graças a um coração artificial. A doadora é uma mulher de 37 anos, com aproximadamente 50 quilos.



R7

'Temos que nos unir', diz aluna que voltou a escola no Rio após ataque


Alunos contaram que escreveram e desenharam em um muro no pátio.
Na terça-feira, haverá atividades para todas as turmas
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Os alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, deixaram com otimismo o local, nesta segunda-feira (18), no primeiro dia de atividades após o massacre do dia 7 de abril, em que 12 crianças morreram. Os alunos chegaram por volta das 13h e saíram às 15h30.

"Tem que voltar. No começo eu não queria, tive medo. Mas a gente é aluno da escola, tem que dar a maior força. É difícil passar o que passamos, vi amigos mortos. Mas temos que nos unir agora", falou Giovanna Mesquita, de 14 anos.

"Eu estava tensa. Pensei em tudo aquilo que aconteceu, foi esquisito. Depois me soltei, fiquei mais tranquila. Acho que a escola agora precisa do nosso apoio, porque quem faz a escola somos nós", disse Miriam Rodrigues, de 14 anos.

Segundo o relato dos adolescentes do 9º ano, os alunos foram separados em grupos. Alguns desenharam e outros escreveram em um muro no pátio da escola. As salas onde ocorreram os ataques estão fechadas e os alunos nem chegaram perto desses locais.

O muro foi coberto de borboletas, pássaros, o Cristo Redentor, flores e palavras como "paz", "esperança" e "amor", de acordo com os estudantes.

"Foi alegra, animado. Os professores fizeram brincadeiras, nos abracaram muito", falou Edlayne da Silva, 15 anos.

Lorrayne Almeida, de 14 anos, que era amiga de três vítimas do atirador, falou da importância dos alunos darem apoio uns aos outros.

"Eu pensei no dia do ataque que não queria mais voltar para esta escola. Mas os meus amigos foram me dando força, dizendo que eu tinha que voltar. Mas tem colega que já até foi para outra escola".

Segundo a direção do colégio, dos 140 alunos previstos para ir à escola em Realengo, nesta segunda-feira (18), 74 compareceram. E outros oito foram espontaneamente, por serem de outras turmas.

O diretor da escola, Luis Marduk, estava satisfeito com o primeiro dia de atividades na escola. Ele afirmou que o número de alunos que compareceu foi além do esperado.

"O primeiro passo foi dado, amanhã a gente vai ter a imagem da reação dos alunos a tudo isso", contou.

Na terça-feira (19), as atividades no colégio começam às 8h no turno da manhã e às 14h no turno da tarde. Todas as turmas estão sendo esperadas na terça.

"A gente espera eles com todo carinho e atenção", disse Marduk.

'Entrar na escola é o primeiro passo', diz mãe de aluna
“Acho que conseguir entrar já é o primeiro passo”. Esta foi a frase da dona de casa Janaína Rose Gonçalves Ribeiro, ao lado da filha Mírian, de 15 anos, ao chegar na porta da escola nesta segunda-feira.

Janaína disse que não compareceu à reunião de pais e professores na semana passada porque ainda não estava preparada para entrar no local. A filha perdeu duas amigas no massacre: Géssica Guedes e Karina Lorraine.

Segundo pais e alunos que chegavam ao local, a orientação foi que os estudantes não levassem mochilas neste primeiro dia. Para Taynara Faria, de 14 anos, os alunos devem se unir e comparecer à escola neste momento. “É melhor vir do que recuar. (...) Estou feliz em rever os amigos, acho que vamos nos unir mais”, disse ela.

Já Danilo Hotz, também de 14 anos, não estava tão confiante do novo momento da escola. “Estou inseguro ainda porque tudo o que aconteceu foi muito triste”, contou ele. O estudante também conhecia Géssica Guedes, que morreu no ataque.

Postos médico e psicológico
A secretária municipal de Educação do Rio, Cláudia Costin, vai criar uma sala de pronto atendimento médico - com enfermeiro e serviços de primeiros socorros - e outra de atendimento psicológico permanentes. A secretária se reuniu na manhã desta segunda-feira com os professores para ouvir e atender a reivindicação dos pais dos alunos.

Além disso, a secretária se comprometeu a pedir para que dois inspetores da Guarda Municipal auxiliem na segurança da escola. Ela enfatizou ainda que vai incluir a unidade no programa Saúde nas Escolas, que oferece serviços de atendimento dentário e oftalmológico para os alunos. Também serão incrementados programas que garantam mais atividades de artes, esportes e de reforço escolar.

Pedido de transferência
Cláudia Costin disse ainda que do universo de mil alunos, 17 pediram transferência para outra escola. Ela disse ainda que recebeu informações de que dois professores que estavam fora da unidade desde antes da tragédia pediram para retornar à escola. A grade de horários de aulas regulares só deverá voltar ao normal dentro de três semanas.



G1

domingo, 17 de abril de 2011

Pais registram em cartório bullying na internet


Documento é usado para provar agressões virtuais em futuros processos

Há seis meses, pais passaram a registrar em cartório ofensas sofridas pelos filhos vítimas de bullying na internet. O documento é usado para provar agressões virtuais em processos movidos contra autores mesmo que as mensagens venham a ser retiradas das redes sociais.

No 26.º Cartório de Notas da Praça João Mendes, no centro da capital paulista, foram registrados sete desses documentos nesse período. Chamados de atas notariais, são uma escritura pública que retrata fatos do cotidiano. Todos os casos relatados envolviam jovens em idade escolar e colegas do mesmo colégio. O mesmo vem ocorrendo nos demais registros de notas da cidade.

O tabelião substituto Felipe Leonardo Rodrigues diz que a procura é crescente e, por isso, até um manual foi elaborado para o setor seguir a metodologia.

- A ata dá fé pública. É um retrato jurídico de que aquele fato realmente existiu e serve como força probatória em ações judiciais.

Uma cópia tirada da internet funciona como indício e não como prova em um processo. E pode ser contestada pela defesa do acusado, que muitas vezes alega que o material foi montado.

- Consegue-se assim inverter o ônus da prova. Quem acusa depois é que vai ter de provar que a cópia não foi adulterada.

No caso da ata notarial, a família informa o endereço eletrônico onde as ofensas estão postadas e o funcionário do cartório entra no site e verifica que elas realmente estão na rede. Ou, se for o caso, vai à casa do interessado, acessa e-mails ou diálogos trocados por MSN, SMS ou Twitter e registra a ata no cartório. Esse serviço custa, em média, R$ 278. Dependendo da complexidade, fica pronto em, no máximo, um dia.

O tema voltou a ser discutido após o massacre em Realengo, que resultou na morte de 12 estudantes no último dia 7. O bullying estaria entre as motivações do atirador Wellington Menezes de Oliveira.



R7

Derivado de cocaína e mais letal que o crack, oxi destrói jovens e crianças no Acre


RIO BRANCO - As ruas de Rio Branco são hoje um retrato da degradação provocada por uma nova droga, mais letal do que o crack, que está se espalhando pelo Brasil: o oxi, um subproduto da cocaína. A droga chegou ao país pelo Acre. Na capital, ao redor do Rio Acre, perto de prédios públicos, no Centro da cidade, nas periferias e em bairros de classe média alta, viciados em oxi perambulam pelas ruas e afirmam: "Não tem bairro onde não se encontre a pedra".

O oxi, abreviação de oxidado, é uma mistura de base livre de cocaína, querosene - ou gasolina, diesel e até solução de bateria -, cal e permanganato de potássio. Como o crack, o oxi é uma pedra, só que branca, e é fumado num cachimbo. A diferença é que é mais barato e mata mais rápido.

A pedra tem 80% de cocaína, enquanto o crack não passa de 40%. O oxi veio da Bolívia e do Peru e entrou no país pelo Acre, a partir dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia. Hoje está em todos os estados da Região Norte, em Goiânia e em Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e acaba de chegar a São Paulo. No Rio, os primeiros relatos de que a pedra pode ser encontrada na capital também já começaram a aparecer. Mas a polícia ainda não registrou apreensões.

Estado que faz fronteira com o Peru e a Bolívia - os maiores produtores de cocaína do mundo - e ainda próximo à Colômbia, o Acre há tempos virou rota do tráfico internacional. De uns anos para cá, a facilidade com que a base livre de cocaína cruza as fronteiras fez com que o oxi tomasse conta da capital e de pequenos municípios. A pedra age rápido: viciados dizem que não leva 20 segundos para sentir um "barato" e que em cinco minutos a pessoa já está com vontade de usar de novo. Fumado, geralmente em latas de bebida ou em cachimbos como os que servem para o crack, o oxi tem potencial para viciar logo na primeira vez e é uma droga barata: é vendida em média por R$ 5 e até R$ 2.

- Quando a Bolívia se tornou produtora, o preço caiu e a cocaína se difundiu no Acre. A realidade é que o oxi é barato, está espalhado por Rio Branco e tem potencial para se espalhar por todo o Brasil, já que a base livre de cocaína está em todos os estados do país e já foi apreendida em todos os lugares. O oxi não precisa de laboratório para ser produzido, e isso facilita a expansão - diz Maurício Moscardi, delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal no Acre, que em 2010 apreendeu no estado quase 300 quilos de base livre de cocaína.



O Globo

Cientistas descobrem relação entre incapacidade de se detectar mentiras e doenças cerebrais


Pessoas com dificuldade para identificar sarcasmo e mentiras estão mais propensas a desenvolver doenças cerebrais degenerativas.

Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas com dificuldade para identificar sarcasmo e mentiras estão mais propensas a desenvolver doenças cerebrais degenerativas. O estudo, conduzido em São Francisco, convidou grupos de pessoas para avaliarem vídeos com situações em que podia ou não haver mentiras e sarcasmos. O objetivo era descobrir que parte no cérebro era responsável por decodificar essas informações, e os cientistas acabaram constatando que alguns tipos de doenças degenerativas atacavam primeiro essas regiões.

O mapeamento cerebral foi feito usando aparelhos de ressonância magnética, o que mostrou que há relação entre a deteriorização de certas partes do órgão com a incapacidade de se detectar mentirar na fala de outras pessoas.

“Esse fato pode ajudar-nos a a diagnosticar (os pacientes) mais cedo”, afirma Katherine Rankin, autora do estudo. Para ela, a descoberta abre as portas para que se possa fazer diagnósticos muito antes de a pessoa começar a desenvolver uma doença cerebral, o que ajudaria nos tratamentos e daria não só mais tempo como mais qualidade de vida ao paciente.

A habilidade de se detectar mentiras e o sarcasmo é encontrada no lóbulo frontal do cérebro, uma das áreas que se degeneram mais rápido por causa do alto acúmulo de proteínas e pela rápida morte de neurônios na região. Como o lóbulo frontal tem um papel importante nas relações sociais mais complexas que definem a raça humana, a perda da capacidade de se detectar mentirar seria apenas uma forma de se verificar uma doença degenerativa ainda em estágio inicial.

A doutora Rankin afirma que outras mudanças comportamentais bruscas, como uma mudança radical de posicionamento político ou uma troca radical de religião, fatores normalmente encarados como naturais, podem ser sinais de que uma doença no cérebro está começando a se desenvolver. Embora não seja uma regra, a mudança brusca de comportamento aponta para a possibilidade de uma doença cerebral.

175 pessoas participaram da pesquisa na Universidade da Califórnia, que chegou à conclusão de que pessoas que envelhecem com saúde mantêm o discernimento para interpretar os fatos mentirosos dos verídicos. “Se alguém começa a mostrar um comportamente mais estranho e para de entender sinais de sarcasmo e mentiras, essa pessoa deve ser imediatamente levada a um especialista para que possa se assegurar de que não começou a desenvolver uma dessas doenças (degenerativas)”, afirma Katherine.



Época
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